Brasileiros que estavam em Boston relatam explosões
Três pessoas morreram após duas explosões nesta quinta. Dezenas de pessoas ficaram feridas em maratona. Brasileiros que estavam em B...
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Três pessoas morreram após duas explosões nesta quinta.
Dezenas de pessoas ficaram feridas em maratona.
Brasileiros que estavam em Boston, nos Estados Unidos, nesta
segunda-feira (15), deram relatos sobre a situação na cidade após a
explosão de duas bombas próximo à linha de chegada da Maratona de
Boston. Três pessoas morreram e mais de 140 ficaram feridas. Segundo a
polícia, as explosões foram causadas por duas bombas "poderosas". Os
autores ainda não foram identificados.
Leia abaixo os relatos:
A brasileira Adriana Savoldi teve ferimentos leves
após cair no chão durante o tumulto que seguiu as explosões. “Na
primeira, houve um momento de ‘o que está acontecendo?’. Todo mundo se
virou, Estava muito próximo. Na segunda, ficou todo mundo em choque. Foi
aí que as pessoas se apavoraram”, lembra a brasileira. Ela foi jogada
ao chão, e auxiliada por duas voluntárias. Ralou braço, perna e
calcanhar. A brasileira ainda precisou andar uma hora e meia até chegar
ao seu hotel e reencontrar a família. “Na hora que eu vi a rua do hotel,
eu quase corri de novo. Mas minha perna não permitiu. Eu cheguei
apática ao hotel”, conta.
Brasileiro relatou sirenes e ruas desertas após
explosões em Boston (Foto: Arquivo pessoal)
"Tínhamos planos de ir à maratona. Gosto de correr e faço cerca de 5km
todos os dias, então até pensei em participar, enquanto minha noiva
assistiria, mas a aula de hoje era com um dos meus orientadores, então
eu não podia faltar. Quando saímos, notei as sirenes na rua. E vi muitas
chamadas não atendidas no celular. Vários amigos haviam tentado me
ligar", contou o brasileiro Vitelio Brustolin,
escritor e pesquisador no centro de Direito e História da Ciência, na
Universidade de Harvard. Ele estava em aula no momento das explosões.
André Cariola posa para foto em Boston (Foto:
André Cariola/arquivo pessoal)
O engenheiro agrônomo André Cariola Amaral,
de 39 anos, participou da Maratona de Boston e cruzou a linha de
chegada pouco antes da explosão. "Percebi que algo havia acontecido
quando voltava para o hotel. Devo ter saído do local da prova cerca de
cinco minutos antes da explosão! No caminho para o hotel cruzei com
dezenas de carros de polícia", afirmou. Nesta terça, ele relatou que a
cidade estava tomada pelo Exército. "Perto de onde ocorreu a explosão há
tanques na rua e muita gente do Exército com as metralhadoras na mão",
afirmou.
Corredor há 20 anos, o carioca João Montenegro estava há 500 metros da linha de chegada quando as explosões aconteceram. “Já nos 500 metros os policiais retornaram e proibiram a passagem dos corredores na rua. A gente não estava entendo nada, porque vimos a ambulância passar e achamos que alguém tinha passado mal. Foi então que passaram muitos carros de polícia, bombeiros e percebemos que era sério. Só no hotel percebemos a proporção. Foram duas explosões seguidas. A gente ficou uns 20 minutos na pista esperando por informação ”, descreveu Montenegro.
Atleta de Uberlândia (Foto: TV Integração)
“As explosões foram na chegada da prova. Eu cheguei e fui diretamente
para um local onde as famílias se encontram, onde eu estava aguardando
um amigo. Logo após a explosão a polícia fez um cordão de isolamento na
pista e não deixou mais nenhum corredor passar daquele ponto”, contou o uberlandense Nilson Paulo de Lima.
O santista Wladmir Kocerka, que mora há 15 anos na Flórida, participou pela primeira vez da maratona este ano. O atleta conta que passou pela linha de chegada antes do momento em que as bombas foram detonadas. "Eu terminei a prova uma hora antes, vi o acontecido de longe. Foi horrível, desesperador, as pessoas estão muito abaladas”, descreve.
O médico piauiense Arthur Viana
mora em Boston há dois anos, realizando residência médica. Ele contou
que após o atentado foi para o hospital ajudar no atendimento aos
feridos. “Ele disse que ficou chocado ao ver várias pessoas chegando com
as pernas mutiladas e muitos feridos que buscavam atendimento no
hospital”, informou Raimundo Viana, pai do médico.
A fonoaudióloga Juliana Martins, de Santa Catarina, já havia terminado a prova quando aconteceram as explosões. "Quando a gente chega da maratona, vamos caminhando e desocupando a área do final da prova. Eu encontrei minha mãe e minha irmã e fomos para o hotel. Até então não sabia de nada. Quando eu tinha chegado no hotel, soube que tinha acontecido a explosão das bombas liguei a TV e fiquei acompanhando. A minha irmã estava bem próxima de onde explodiu uma das bombas".
O administrador de empresas José Cortez
testemunhou as duas explosões na Maratona de Boston, nos Estados
Unidos. Ele participava da corrida e já havia cruzado a linha de chegada
da prova quando escutou o primeiro estrondo. “Eu estava a uns 200
metros de onde ocorreram as explosões. Foi um barulho muito forte e uns
10 segundos depois teve outro”.
O brasileiro Marcelo Josef Wigman participava da Maratona de Boston e estava perto da linha de chegada no momento das primeiras explosões, mas não se feriu. "Foi horrível. Se eu estivesse a alguns metros de lá, provavelmente teria acontecido alguma coisa. Uma garota ao meu lado, por exemplo, estava com o rosto todo ensanguentado. Tentei sair do local o quanto antes", diz ele.
As duas explosões na Maratona de Boston, em Massachusetts (EUA), ocorreram logo depois que o brasileiro Nilson Paulo Lima terminou a prova. “Estava à espera de um amigo e, de repente, era polícia, todo mundo correndo de um lado para outro e eu não sabia o que estava acontecendo”, relembra.
O empresário de São Paulo Adilson Bachini corria a maratona de Boston, em Massachusetts (EUA), quando ouviu uma grande explosão. “Olhei para trás e vi uma fumaceira. Não vi gente machucada, mas vi um pânico muito grande, todo mundo correndo sem saber para onde ir”, afirma o brasileiro.
Fonte: G1
Informação: Telenoticias Mundial
Leia abaixo os relatos:

Brasileiro relatou sirenes e ruas desertas apósexplosões em Boston (Foto: Arquivo pessoal)
André Cariola posa para foto em Boston (Foto:André Cariola/arquivo pessoal)
Corredor há 20 anos, o carioca João Montenegro estava há 500 metros da linha de chegada quando as explosões aconteceram. “Já nos 500 metros os policiais retornaram e proibiram a passagem dos corredores na rua. A gente não estava entendo nada, porque vimos a ambulância passar e achamos que alguém tinha passado mal. Foi então que passaram muitos carros de polícia, bombeiros e percebemos que era sério. Só no hotel percebemos a proporção. Foram duas explosões seguidas. A gente ficou uns 20 minutos na pista esperando por informação ”, descreveu Montenegro.
Atleta de Uberlândia (Foto: TV Integração)O santista Wladmir Kocerka, que mora há 15 anos na Flórida, participou pela primeira vez da maratona este ano. O atleta conta que passou pela linha de chegada antes do momento em que as bombas foram detonadas. "Eu terminei a prova uma hora antes, vi o acontecido de longe. Foi horrível, desesperador, as pessoas estão muito abaladas”, descreve.

A fonoaudióloga Juliana Martins, de Santa Catarina, já havia terminado a prova quando aconteceram as explosões. "Quando a gente chega da maratona, vamos caminhando e desocupando a área do final da prova. Eu encontrei minha mãe e minha irmã e fomos para o hotel. Até então não sabia de nada. Quando eu tinha chegado no hotel, soube que tinha acontecido a explosão das bombas liguei a TV e fiquei acompanhando. A minha irmã estava bem próxima de onde explodiu uma das bombas".


O brasileiro Marcelo Josef Wigman participava da Maratona de Boston e estava perto da linha de chegada no momento das primeiras explosões, mas não se feriu. "Foi horrível. Se eu estivesse a alguns metros de lá, provavelmente teria acontecido alguma coisa. Uma garota ao meu lado, por exemplo, estava com o rosto todo ensanguentado. Tentei sair do local o quanto antes", diz ele.

As duas explosões na Maratona de Boston, em Massachusetts (EUA), ocorreram logo depois que o brasileiro Nilson Paulo Lima terminou a prova. “Estava à espera de um amigo e, de repente, era polícia, todo mundo correndo de um lado para outro e eu não sabia o que estava acontecendo”, relembra.

O empresário de São Paulo Adilson Bachini corria a maratona de Boston, em Massachusetts (EUA), quando ouviu uma grande explosão. “Olhei para trás e vi uma fumaceira. Não vi gente machucada, mas vi um pânico muito grande, todo mundo correndo sem saber para onde ir”, afirma o brasileiro.
Fonte: G1
Informação: Telenoticias Mundial