Dono do circuito do Bahrein condena protestos desta quinta: 'É terrorismo'
Homens encapuzados bloquearam estradas colocando fogo em pneus. Para dirigente, atitude ultrapassa limite das manifestações pela democra...
http://ipu24horas.blogspot.com/2013/04/dono-do-circuito-do-bahrein-condena.html
Homens encapuzados bloquearam estradas colocando fogo em pneus. Para dirigente, atitude ultrapassa limite das manifestações pela democracia.
Zayed R Alzayani, presidente do Circuito Internacional de Sakhir, palco
do GP do Bahrein de Fórmula 1 deste fim de semana, classificou como
“terrorismo” os protestos desta quinta-feira na capital Manama, onde
homens encapuzados fizeram barricadas, colocando fogo em pneus para
bloquearam estradas. Houve conflito entre manifestantes e policiais. O
dirigente garantiu que compreende manifestações pacíficas contra a
realização do evento, mas disse que atitudes como a desta manhã
ultrapassam o limite do aceitável.
- Sou totalmente contra a violência. Não importa a causa defendida, você não tem o direito de interromper o processo normal da vida. Isso não é democracia, é terrorismo. Não há dois caminhos. Qualquer coisa que você faz que se esconde atrás dos direitos humanos, da política e da religião, é simplesmente errado. O país e a constituição permitem que as pessoas protestem de forma civil e não violenta. E isso está sendo feito. Eles vão do ponto A ao B, sancionados pela polícia. Isso acontece em qualquer lugar do mundo. Mas no momento que isso se estende a bloquear estradas, queimar pneus ou atacar policiais e civis, você atravessa a linha. Você não tem direito de impor isso aos outros.
Opositores ao governo do Rei Hamad incitaram os cidadãos barenitas a
aproveitem o aumento da atenção trazida ao país para intensificar
protestos, mas de forma pacífica. Porém, apesar de algumas manifestações
serem serenas, outros conflitos não têm transcorrido de maneira tão
tranquila, como o desta manhã. Os manifestante acusam a polícia de e
afirmam que centenas de pessoas foram presas nas duas primeiras semanas
de abril. Por outro lado, Alzayani defende que apenas uma pequena
parcela da população é contra a realização da corrida e garantiu a
segurança no evento.
- Nosso trabalho é garantir que o evento transcorra bem. Nós fazemos nossa parte e tudo o que acontece fora da pista, alguém é responsável. Eu, pessoalmente, acho seguro realizar a corrida. Não há nenhum problema. Cinco por cento das pessoas são contra, mas a maioria é a favor e servimos a maioria. Não vejo razão para se preocupar. Obviamente, seria bom não ter protestos, mas se eles acontecem, temos que conviver. Fizemos a corrida no ano passado, estamos de volta e esperamos estar aqui em 2014, 15, 16 e assim por diante.
Além da atenção do mundo pelas reformas democráticas, os manifestantes condenam a realização de um evento tão caro quanto uma corrida de F-1 enquanto o país enfrenta grande instabilidade política. A principal acusação é de que a categoria seria conivente com o governo autoritário do Rei Hamad, acusado de repressão, com denúncias de mortes e de violação de direitos humanos. Os manifestantes temem que a realização da prova passe para o mundo uma imagem falsa de ordem e controle, apesar da crise social.
Alzayani argumenta que o GP tem como objetivo difundir a imagem do Bahrein mundialmente e defende que a execução do evento traz sim benefícios ao país.
- Sabemos que a F-1 é muito cara, mas nossa intenção sempre foi promover o Bahrein internacionalmente. Estamos tendo sucesso em fazer isso, levando em conta o número de espectadores nas nossas corridas e na exposição do Bahrein como nação. O ‘Grand Prix Development Board’ divulgou um estudo de cada corrida desde que começamos e mostrou que os benefícios à economia superam os custos para sediar o evento. Então, quem diz que não há benefícios tem que olhar para o quadro macro, e não para o micro. Para nós, o sucesso do evento é medido no quanto ele contribui para a nação – concluiu.
Os pilotos desembarcaram no país nesta quinta-feira. Os treinos livres começam nesta sexta-feira, a partir das 4h, com exibição do SporTV. A TV Globo transmite o treino classificatório no sábado, às 8h (horário de Brasília), e a corrida no domingo, às 9h. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real.
Fonte: Globo Esporte
Informação: Telenoticias Mundial
- Sou totalmente contra a violência. Não importa a causa defendida, você não tem o direito de interromper o processo normal da vida. Isso não é democracia, é terrorismo. Não há dois caminhos. Qualquer coisa que você faz que se esconde atrás dos direitos humanos, da política e da religião, é simplesmente errado. O país e a constituição permitem que as pessoas protestem de forma civil e não violenta. E isso está sendo feito. Eles vão do ponto A ao B, sancionados pela polícia. Isso acontece em qualquer lugar do mundo. Mas no momento que isso se estende a bloquear estradas, queimar pneus ou atacar policiais e civis, você atravessa a linha. Você não tem direito de impor isso aos outros.

- Nosso trabalho é garantir que o evento transcorra bem. Nós fazemos nossa parte e tudo o que acontece fora da pista, alguém é responsável. Eu, pessoalmente, acho seguro realizar a corrida. Não há nenhum problema. Cinco por cento das pessoas são contra, mas a maioria é a favor e servimos a maioria. Não vejo razão para se preocupar. Obviamente, seria bom não ter protestos, mas se eles acontecem, temos que conviver. Fizemos a corrida no ano passado, estamos de volta e esperamos estar aqui em 2014, 15, 16 e assim por diante.
Além da atenção do mundo pelas reformas democráticas, os manifestantes condenam a realização de um evento tão caro quanto uma corrida de F-1 enquanto o país enfrenta grande instabilidade política. A principal acusação é de que a categoria seria conivente com o governo autoritário do Rei Hamad, acusado de repressão, com denúncias de mortes e de violação de direitos humanos. Os manifestantes temem que a realização da prova passe para o mundo uma imagem falsa de ordem e controle, apesar da crise social.
Alzayani argumenta que o GP tem como objetivo difundir a imagem do Bahrein mundialmente e defende que a execução do evento traz sim benefícios ao país.
- Sabemos que a F-1 é muito cara, mas nossa intenção sempre foi promover o Bahrein internacionalmente. Estamos tendo sucesso em fazer isso, levando em conta o número de espectadores nas nossas corridas e na exposição do Bahrein como nação. O ‘Grand Prix Development Board’ divulgou um estudo de cada corrida desde que começamos e mostrou que os benefícios à economia superam os custos para sediar o evento. Então, quem diz que não há benefícios tem que olhar para o quadro macro, e não para o micro. Para nós, o sucesso do evento é medido no quanto ele contribui para a nação – concluiu.
Os pilotos desembarcaram no país nesta quinta-feira. Os treinos livres começam nesta sexta-feira, a partir das 4h, com exibição do SporTV. A TV Globo transmite o treino classificatório no sábado, às 8h (horário de Brasília), e a corrida no domingo, às 9h. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real.
Fonte: Globo Esporte
Informação: Telenoticias Mundial