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Venezuela vai às urnas para eleger sucessor de Hugo Chávez

Quase 19 milhões de venezuelanos irão às urnas neste domingo (14) eleger o sucessor do ex-presidente  Hugo Chávez , que governou o ...


Quase 19 milhões de venezuelanos irão às urnas neste domingo (14) eleger o sucessor do ex-presidente Hugo Chávez, que governou o país nos últimos 14 anos e morreu em abril vítima de um câncer. Sob sua sombra constante, o herdeiro político e presidente interino Nicolás Madurobriga contra um opositor cada vez mais forte. Segundo as últimas pesquisas de opinião, Henrique Capriles aparece em segundo lugar por sete pontos.
O sucessor de Chávez, que governará até 2019, enfrentará o árduo desafio de reativar uma economia que começa a naufragar e de administrar uma profunda polarização social, depois de tanos anos de poder nas mãos de um líder tão carismático quanto controvertido.
A campanha eleitoral dos dois candidatos foi movida pela emoção, com o presidente interino usando e abusando da aura mística do falecido morto e com o líder opositor declarando-se numa 'cruzada entre o bem e o mal'.
Maduro chegava aos comícios dirigindo um ônibus para lembrar sua profissão e origem de trabalhador, se apoiou na decisão que Chávez tomou antes de morrer de elegê-lo seu herdeiro político.
Ainda consternados por sua morte, em 5 de março, os chavistas prometeram cumprir seu desejo: 'Chávez, eu juro, meu voto é no Maduro!', foi o lema mais ouvido nos comícios.
Junto a sua esposa, Cilia Flores, um rosto também conhecido da 'revolução bolivariana', Maduro, de 50 anos, se declara diante dos chavistas como o 'filho' e o 'apóstolo' de seu mentor e assegura que defenderá as conquistas do governo, como a redução da pobreza, além de priorizar outros desafios, como acabar com a insegurança, em um país que registrou 16 mil homicídios em 2012, a maior taxa da América do Sul.
O presidente interino também copia de Chávez sua verborragia desafiadora e implacável para com a oposição, referindo-se a Capriles como 'burguesinho' e 'cabritinho'.
'Maduro por si só não ganhou novos seguidores, apesar de também não buscá-los. Ele não se apresenta como um candidato, e sim como um veículo para se votar em Chávez e em seu legado', explica à agência de notícias France Presse o diretor do instituto de pesquisas Datanálisis, Luis Vicente León.
Como prova disso, muitos chavistas, que no domingo votarão no ex-sindicalista, já advertiram que com este voto não pretendem passar um cheque em branco.
'Vou votar em Maduro porque Chávez pediu. É o que a maioria de nós vai fazer. Espero que continue com o legado que nosso comandante nos deixou', declarou Jumal Aponte, uma dona de casa de 34 anos.

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Fonte: G1
Informação: Telenoticias Mundial

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