Brasileiros optam por cursar o ensino superior na Rússia
Suellen Oliveira, 23 anos, estuda medicina na Rússia A brasiliense Suellen Oliveira, 23 anos, começou na manhã desta quinta-feira (2/5...
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Suellen Oliveira, 23 anos, estuda medicina na Rússia |
No Brasil, a seleção dos estrangeiros fica por conta da Aliança Russa, representante oficial das principais universidades russas desde 2005. Além de selecionar os candidatos, a organização também tira dúvidas sobre o processo de ingressos nas faculdades, na obtenção da documentação necessária para permanência legal no país, inscrição na universidade e assessoria durante a viagem até a chegada do estudante ao destino.
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Suellen sempre quis estudar fora e foi em busca de realizar essa vontade que conheceu a Aliança Russa em 2007. Na época, tentou fazer intercâmbio, mas não deu certo. De lá pra cá, Suellen frequentou curso de medicina em uma particular de Paracatu – até ter uma resposta negativa do Fundo de Financiamento Estudantil – e até ingressou nos cursos de enfermagem na Universidade Federal de Pelotas e na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde(FEPECS) de Brasília. Mas seu sonho sempre foi fazer medicina: "Acho que eu tenho o dom e me vejo realizada no futuro como médica, ajudando quem precisa", conta a jovem. Atraída pelo custo de vida e pela qualidade do curso de medicina na Rússia, resolveu tentar o intercâmbio novamente e foi aprovada no processo seletivo, que incluiu avaliação de currículo e histórico escolar, entrevistas com os pais, análise do perfil individual, exames laboratoriais e consultas médicas.
O curso de medicina em Kursk tem seis anos de duração, as turmas são reduzidas e os professores aplicam provas em todos os dias de aula. O conteúdo será passado não pelo idioma local, mas pelo inglês. Para sorte de Suellen, que vai chegar ao país sabendo apenas dizer priviet, isto é, olá. A mãe de Suellen, Keulla Rodrigues aprova o sistema adotado em Kursk. "O método é muito bom porque faz com que os alunos estudem e não deixem acumular os estudos. Acho que o curso vai dar suporte para passar na prova de validação do diploma aqui no Brasil", afirma Keulla, que é professora de história no Centro de Ensino Fundamental 13 de Ceilândia.
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O estudo de medicina na Rússia é renomado internacionalmente e o diploma vale em países da Ásia e da Europa. O governo brasileiro, no entanto, exige que médicos graduados no exterior façam o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições Estrangeiras (Revalida) – prova objetiva, discursiva e prática – para que possam atuar em solo brasileiro. "Se não validar ela inverte: passa 3 meses aqui e 9 meses fora", brinca a mãe de Suellen. Para a estudante, muita coisa deve mudar até 2019, mas acredita que no contexto atual não vale a pena voltar. "Tem muitos outros países onde posso trabalhar, locais que, aliás, sempre tive vontade de conhecer", conclui.
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Fonte: correiobraziliense
Informação: Telenoticias Mundial