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Cameron quer negociação completa para acordo comercial EUA-UE

WASHINGTON, Estados Unidos (AFP) O primeiro-ministro britânico, David Cameron, se disse partidário de uma negociação completa, qu...

WASHINGTON, Estados Unidos (AFP)
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, se disse partidário de uma negociação completa, que inclua todos os temas e produtos, para um acordo comercial entre EUA e a União Europeia, ao se reunir com o presidente norte-americano, Barack Obama.
As próximas cinco semanas serão "cruciais" para o acordo de livre comércio entre Estados Unidos e a União Europeia, cujas negociações podem começar durante a reunião do G8 no mês que vem, na Irlanda do Norte, disse Cameron em Washington.
"O presidente Obama e eu lutamos por um acordo de livre comércio entre a União Europeia e os EUA", disse Cameron, após se reunir com o presidente norte-americano.
"Temos uma boa oportunidade de reduzir os direitos aduaneiros, abrir os mercados, criar empregos e tornar nossas economias mais competitivas", disse Obama.
As duas partes precisam aproveitar as oportunidades conjuntas "para garantir uma recuperação econômica sustentável", acrescentou Cameron.
"Se dar conta dos grandes benefícios que este acordo pode significar exigirá ambição e vontade política. Isso significa pôr tudo sobre a mesa, inclusive temas difíceis, sem exceções", comentou.
Esta é uma mensagem a outros participantes nas negociações para uma Associação de Comércio e Investimento Transatlântica. A França exige que o setor audiovisual seja excluído das negociações e já avisou "que não negociará" sobre esta questão.
O comissário europeu de Comércio, Karel de Gucht, garantiu que este tema "não seria negociado", antes de seu porta-voz esclarecer que isso não significa que o setor audiovisual seria excluído das conversas.
Este acordo, que busca reduzir os obstáculos para a Organização Mundial de Comércio (OMC), poderia encontrar sérias dificuldades no tema agrícola, particularmente em relação aos organismos geneticamente modificados.
Cultivados em grande escala nos EUA, estão estritamente regulamentados na Europa.
No final de abril, parlamentares europeus pediram em uma resolução que as negociações "não ameacem o 'princípio de precaução' europeu".
As negociações não começaram formalmente. O Parlamento europeu e os Estados membros da união devem aprovar o começo dos diálogos, ao mesmo tempo que nos EUA deve ser observado um prazo para procedimento no Congresso.
"Há uma possibilidade real" de que o processo seja lançado na reunião dos dias 17 e 18 de junho, disse Cameron a jornalistas na Casa Branca.
Cameron lembrou que um acordo deste tipo poderia significar 155 bilhões de dólares anuais adicionais para a economia britânica.
As relações comerciais entre Estados Unidos e União Europeia movimentam 2,7 bilhões de dólares a cada dia e representam 30% do comércio mundial.

Fonte: (Agência AFP)
Informação: Telenoticias Mundial

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