Equipe de reportagem é encoberta por espuma do rio Tietê em Salto, SP

Espuma é resultado da poluição, agravada pela tempo mais seco. Além do mau cheiro, acidez da poluição prejudica a respiração. 

Uma equipe de reportagem da TV TEM esteve nesta sexta-feira (24), em Salto (SP), para mostrar o aumento da espuma no rio Tietê durante essa época do ano. Em passeio de barco pelo manacial, ao parar por alguns minutos, a equipe foi encoberta pela espuma, que é resultado da poluição agravada pelo tempo mais seco.

De acordo com o repórter da emissora, Leandro Rossito, o cheiro forte foi o menor dos problemas no local. "A espuma, em contato com a pele, fica impregnada. É um negócio viscoso, tipo uma graxa, que só sai se lavar a pele com gasolina", contou ao G1 o repórter que teve a camisa totalmente danificada pelo contato com a espuma.

Assim que o barco parou por alguns instantes em um dos pontos mais críticos do rio, a espuma tomou conta, escondendo a equipe da TV TEM entre a espuma. "Olha só a situação que a gente fica. Olha aqui a espuma invadindo o barco. A gente começa a desaparecer no barco", foram as palavras de Rossito durante o passeio. 

Os problemas causados pela espuma não param por aí. De acordo com o repórter, após um certo tempo próximo ao rio Tietê, com a espuma em grande quantidade, a acidez da poluição do manancial prejudica a garganta, que começa a arder. "Além disso, tive muita dificuldade para respirar também", completa.

Segundo o ambientalista Francisco Moschini, o odor que a espuma exala é prejudicial a saúde. Ela não passa de poluentes concentrados: esgoto industrial e doméstico, que é jogado no rio sem tratamento desde a capital e vai se acumulando ao longo do seu percurso, recebendo dejetos de outos municípios.

Espuma do rio invadiu o barco onde estava a equipe de reportagem

Fonte: G1 

Informação: Telenoticias Mundial