Vice-premiê turco diz que governo sírio é possível suspeito de ataque

Explosão de dois carros-bomba mataram 40 pessoas neste sábado.
Turquia apoia a revolta contra o presidente sírio Bashar al-Assad.

Mulher chora no local da explosão dos carros-bomba em Reyhanli, na Turquia (Foto: AP)

O vice-premiê turco, Bulent Arinc, disse que o governo do presidente sírio Bashar al-Assad é "geralmente suspeito" de atentados com carros-bomba, como o que deixou neste sábado (11) ao menos 40 pessoas mortas e 100 feridas na região da fronteira entre as duas nações, do lado turco. Arinc também disse a jornalistas que a Turquia precisa esperar os resultados de ujma investigação antes de decidir sobre qualquer resposta.
As explosões de dois carros-bomba ocorreram na região de Reyhanli, próxima à fronteira com a Síria, aumentando os temores de que a guerra civil na Síria esteja se espalhando em direção aos seus vizinhos.
O ataque foi anunciado como uma explosão com quatro mortos, e o governo já havia avisado que o número de vítimas poderia aumentar. A Turquia apoia a revolta contra o presidente sírio Bashar al-Assad, agora em seu terceiro ano, e já acolheu refugiados e rebeldes sírios.
O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, afirmou não haver coincidência entre os ataques na cidade de Reyhanli num momento em que há esforços diplomáticos para acabar com a intensificação do conflito.
"Talvez haja pessoas que queiram sabotar a paz na Turquia, mas não vamos permitir que isso ocorra", disse Davutoglu a repórteres durante visita a Berlim. "Ninguém deveria testar o poder da Turquia. Nossas forças de segurança farão tudo o que for necessário."
Nenhum grupo disse ser autor dos ataques.
Imagens de televisão mostraram janelas quebradas e fumaça depois das explosões. A agência de notícias Dogan disse que houve quatro explosões, mas uma autoridade de Reyhanli disse à Reuters que ouviu apenas duas explosões.
"Dois carros explodiram na frente da prefeitura e da agência de correios de Reyhanli," disse o ministro do interior Muammes Guller aos repórteres em comentários transmitidos pela TV turca.

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Fonte: G1 com Reuters
Informação: Telenoticias Mundial