Ceará

Ipu (CE): População deve evitar tomar banho na Bica de Ipu, durante as primeiras chuvas -

Após um tempo sem aparecer, por pouca da forte estiagem, a Bica de Ipu ressurgiu com toda a sua exuberância e beleza que convidar aos ipuen...

Após um tempo sem aparecer, por pouca da forte estiagem, a Bica de Ipu ressurgiu com toda a sua exuberância e beleza que convidar aos ipuenses e visitantes a se refrescarem em suas águas e sentir a brisa de um dos pontos turísticos mais lindos da Região Noroeste e de todo o Estado do Ceará, mas é preciso ter cuidado ao tomar banho nesse período das primeiras chuvas. Com a persistência das chuvas, no final de semana as águas deverão está com uma boa qualidade, mas é bom ter cautela e cuidado para não beber água da cachoeira.  A chegada das chuvas potencializa a disseminação de várias doenças  De imediato, a população fica mais suscetível a infecções intestinais e diarréias, por exemplo. As primeiras chuvas carreiam fezes de animais para os mananciais, poços, cacimbas, rios, açudes, cachoeiras e outras fontes de água.  As águas da Bica de Ipu estão convidativas para um banho, mas apresentam bastantes espumas.


Vale ressaltar que a origem das águas da Bica de Ipu é a Serra da Ibiapaba, região com muitas plantações de verduras, legumes e frutas, e os resíduos de agrotóxicos são a segunda principal fonte de contaminação das águas brasileiras, atrás apenas do esgoto sanitário.  Durante esse período deve-se evitar tomar banho com as águas das primeiras chuvas, pois os reservatórios tornam-se barrentas e é comum, quando se mergulha, ingerir muita água. Por isso, é melhor evitar tomar banho nesses locais.
 
Em vários pontos é possível perceber um acumulo de espumas nas águas  Caso raro, mas que se deve ter cuidado devido ser bastante letal  • Melioidose: Doença ainda rara no Brasil, mas muito letal e que é provocada pela bactéria Burkholderia pseudomalei, e matou um jovem de 14 anos no Ceará em 2008. Na época a Bica de Ipu foi um dos pontos suspeitos aonde o jovem poderia ter contraído a bactéria.

A vítima foi um adolescente de 14 anos residente em Fortaleza. Como ele passou por várias cidades do interior do Estado durante o feriado da Semana Santa, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) não ficou esclarecido qual teria sido o local do contágio, podendo ter acontecido nos municípios de Guaraciaba do Norte, Ipu (Bica do Ipu) ou em Ubajara (Cachoeira do Boi Morto). Saiba mais  detalhes Clicando Aqui.  Veja abaixo algumas das doenças transmitidas pelo contato com a água das enchentes

• Dengue: Como o mosquito da dengue (Aedes aegypti) se reproduz no ambiente aquático, é natural o aumento de casos da doença neste período. Por isso, a população deve redobrar a atenção, adotando atitudes que possam eliminar os criadouros do mosquito. Tampar os depósitos de água, evitar água limpa e parada em recipientes como garrafas, pneus e tambores, além de fazer a destinação correta do lixo doméstico são algumas atitudes que as pessoas devem tomar e que vão contribuir para a redução da infestação do mosquito e, conseqüentemente, a transmissão da doença.
 
• Leishmaniose: Apesar de registrar incidência pequena, a leishmaniose visceral está associada à proliferação de mosquitos – conhecidos como mosquito palha ou birigui –, favorecida pelo período das chuvas. Em uma pessoa infectada, o parasita migra para órgãos como fígado, baço e medula óssea. Os sintomas incluem febre, perda de peso, anemia e inchaço significativo do fígado e baço. Além disso, humanos e animais infectados – em ambiente urbano, a doença pode atingir cães – são considerados reservatórios da doença, uma vez que o mosquito, ao sugar o sangue infectado, pode transmiti-lo a outros indivíduos ao picá-los.

 
• Leptospirose: O período chuvoso favorece o aumento de casos, as vezes, a urina de ratos contaminados é diluída na água e levadas pela enxurrada. Ao entrar em contato com a pele humana, a bactéria pode ser transmitida. Ao lavar áreas externas, logo após as primeiras chuvas, é importante usar botas ou galochas, para evitar molhar os pés com água contaminada pela bactéria causadora da leptospirose.

Os ratos de esgoto são os principais responsáveis pela infecção humana, pois existem em grande número e vivem próximos dos seres humanos. Os sintomas são febre alta, dor no corpo e pele amarelada. Em geral, o tratamento exige internação hospitalar e administração de antibióticos.  • Malária: Transmitida pela picada do mosquito da malária, que leva a um comprometimento do fígado e do sangue.

• Pneumonia: Devido a entrada de fungos no sistema respiratório gerando sintomas parecidos com os da gripe.
• Micose: Doença de pele causada por um fungo, que penetra na pele, gerando sintomas como coceira, vermelhidão e pequenas feridas.

• Toxoplasmose: Devido ao consumo de alimentos contaminados com o vírus da toxoplasmose, presente nas fezes de cães e gatos.
• Febre Tifóide: Devido ao consumo de alimentos contaminados com uma bactéria chamada Salmonela, gerando sintomas como febre, enjoo e dor de barriga.

• Hepatite: Devido ao consumo de água ou de alimentos contaminados com o vírus da hepatite, gerando cor amarelada na pele e nos olhos, devido ao comprometimento do fígado.  Para evitar estas doenças recomenda-se não entrar em contato com as águas da enchente e quando as água baixarem lavar tudo o que a água da enchente molhou com cloro para matar todos os micro-organismos nocivos.


Fonte: Netcina
Informação: Telenoticias Mundial

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