Pílula promete ativar desejo em mulheres
Está em teste nos EUA um remédio batizado de Lybrido que, como seu nome sugere, aumentaria o desejo sexual. Sendo voltada para mulheres, ...
https://ipu24horas.blogspot.com/2013/05/pilula-promete-ativar-desejo-em-mulheres.html
Está em teste nos EUA um remédio batizado de Lybrido que, como seu nome sugere, aumentaria o desejo sexual. Sendo voltada para mulheres, a ideia é que as usuárias coloquem uma pílula sob a língua e absorvam a droga pouco antes do ato.
O plano é ajudar casais que, por inúmeros motivos, não estão se dedicando tanto a sua vida sexual.
A pílula aumentaria o desejo de mulheres e, vale lembrar, não interfere na frequência com que a usuária atinge o orgasmo durante o sexo.
O plano é ajudar casais que, por inúmeros motivos, não estão se dedicando tanto a sua vida sexual.
A pílula aumentaria o desejo de mulheres e, vale lembrar, não interfere na frequência com que a usuária atinge o orgasmo durante o sexo.
Então o Lybrido será, se aprovado, o esperado 'viagra feminino'?
Não exatamente. Enquanto o Viagra funciona ao alterar o fluxo de sangue para o pênis, causando a ereção, o Lybrido seria focado em regiões cerebrais onde o desejo das mulheres é gerado.
Pouco ainda se sabe sobre a relação das atividades cerebrais e com o desejo, mas há pequenas regiões do cérebro que entrariam em atividade quando voluntários de testes assistem filmes pornográficos.
Essas zonas seriam a área preóptica médica e a área ventral tegmental. É delas que a dopamina, o neurotransmissor conhecido como a essência do desejo, é transmitido para o resto do cérebro.
Ao mesmo tempo, existe o fluxo de serotonina, um neurotransmissor conhecido como a molécula do auto-controle, praticamente o oposto da dopamina. Enquanto a dopamina é o impulso, a serotonina é a inbição.
E, na atividade sexual, os dois precisam encontrar um equilíbrio. Se há muita dopamina, o desejo pode se tornar caos. Se há muita serotonina, o lado racional se sobrepõe e a pessoa não consegue ficar excitada.
Tendo isso em mente, os criadores do Lybrido buscaram colocar no remédio substâncias que estimulem a liberação dos dois neurotransmissores de forma pensada.
De início, o medicamento faz com que mais dopamina seja liberada, dando à ela uma vantagem na corrida contra a serotonina, aumentando o desejo antes do sexo.
Para os testes, foram recrutadas voluntárias que estivessem em uma relação monogâmica estável - o público alvo do medicamento. Afinal, são eles que sentem com mais intensidade a diminuição do desejo - é sabido pela ciência que novas relações causam maior euforia e, logo, liberação de dopamina.
Os primeiros resultados são promissores - há relatos de voluntárias que, após fazer o tratamento com Lybrido, aumentaram a sua frequência sexual de uma vez por semana para cinco.
Mas isso significa que a pílula será a solução para a falta de desejo pela qual algumas mulheres passam? Não necessariamente.
Da mesma forma que casais podem aproveitar o tratamento para aumentar a proximidade, há o risco de que a necessidade de tomar um medicamento antes do sexo possa causar rancor entre os parceiros.
E a mulher, usuária ou não, pode se sentir mais pressionada. Se não há desejo na hora, por que não tomar a pílula e resolver o problema?
Mais difícil do que prever o que acontecerá no quarto de cada usuária de Lybrido, caso o medicamento seja aprovado, é prever as transformações sociais que a droga irá trazer. Será uma nova revolução feminina, similar à causada pela pílula?
Fonte: NYTimes
Não exatamente. Enquanto o Viagra funciona ao alterar o fluxo de sangue para o pênis, causando a ereção, o Lybrido seria focado em regiões cerebrais onde o desejo das mulheres é gerado.
Pouco ainda se sabe sobre a relação das atividades cerebrais e com o desejo, mas há pequenas regiões do cérebro que entrariam em atividade quando voluntários de testes assistem filmes pornográficos.
Essas zonas seriam a área preóptica médica e a área ventral tegmental. É delas que a dopamina, o neurotransmissor conhecido como a essência do desejo, é transmitido para o resto do cérebro.
Ao mesmo tempo, existe o fluxo de serotonina, um neurotransmissor conhecido como a molécula do auto-controle, praticamente o oposto da dopamina. Enquanto a dopamina é o impulso, a serotonina é a inbição.
E, na atividade sexual, os dois precisam encontrar um equilíbrio. Se há muita dopamina, o desejo pode se tornar caos. Se há muita serotonina, o lado racional se sobrepõe e a pessoa não consegue ficar excitada.
Tendo isso em mente, os criadores do Lybrido buscaram colocar no remédio substâncias que estimulem a liberação dos dois neurotransmissores de forma pensada.
De início, o medicamento faz com que mais dopamina seja liberada, dando à ela uma vantagem na corrida contra a serotonina, aumentando o desejo antes do sexo.
Para os testes, foram recrutadas voluntárias que estivessem em uma relação monogâmica estável - o público alvo do medicamento. Afinal, são eles que sentem com mais intensidade a diminuição do desejo - é sabido pela ciência que novas relações causam maior euforia e, logo, liberação de dopamina.
Os primeiros resultados são promissores - há relatos de voluntárias que, após fazer o tratamento com Lybrido, aumentaram a sua frequência sexual de uma vez por semana para cinco.
Mas isso significa que a pílula será a solução para a falta de desejo pela qual algumas mulheres passam? Não necessariamente.
Da mesma forma que casais podem aproveitar o tratamento para aumentar a proximidade, há o risco de que a necessidade de tomar um medicamento antes do sexo possa causar rancor entre os parceiros.
E a mulher, usuária ou não, pode se sentir mais pressionada. Se não há desejo na hora, por que não tomar a pílula e resolver o problema?
Mais difícil do que prever o que acontecerá no quarto de cada usuária de Lybrido, caso o medicamento seja aprovado, é prever as transformações sociais que a droga irá trazer. Será uma nova revolução feminina, similar à causada pela pílula?
Fonte: NYTimes
Informação: Telenoticias Mundial